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A (Re)construção do cânone literário caboverdiano pelo olhar das antologias - Terceira Parte

Creio que já é tempo e, por isso, urge a organização (de preferência pela Academia Cabo-Verdiana de Letras em eventual parceria com o Instituto da Biblioteca Nacional, com as Universidades e as muitas editoras caboverdianas privadas actualmente existentes no país e na diáspora) de uma antologia de poesia caboverdiana em língua caboverdiana bem como de duas novas antologias temáticas da poesia caboverdiana, desta feita com propósitos verdadeiramente antológicos no sentido da consagração dos melhores exemplos dos vários paradigmas ou cânones que marcaram e vêm marcando a...

A (Re)construção do cânone literário caboverdiano pelo olhar das antologias - Primeira Parte

A cissiparidade pátrida vivenciada e praticada pelos nativistas, tanto na sua pugna cívico-política como na sua escrita jornalística e literária, foi assim um marco da sua época colonial caboverdiana e uma marca da sua profícua e poderosa passagem por essa mesma época e do seu específico legado para as gerações vindouras e para as novas gerações das diásporas, todos os dias actualizado num tempo de cada vez maiores exigências e demandas de plena cidadania nas pátrias e terras natais de acolhimento de muitos caboverdiano-descendentes, esses verdadeiros e identitariamente...

Algumas reflexões a propósito do livro de João Paulo Tavares de Oliveira intitulado A UTOPIA NO ROMANCE BIOGRAFIA DO LÍNGUA, DE MÁRIO LÚCIO SOUSA* - 3ª Parte

Como é também sabido, as várias tentativas de renovação das concepções marxistas e marxistas-leninistas mediante a conceptualização de um estado democrático-revolucionário socializante de transição, alternativa à - ou complementar da - concepção da ditadura do proletariado como o estado típico de transição revolucionária, acabaram por soçobrar e frustrar-se, falindo na prática concreta dos países que transitoriamente as experimentaram, na medida em que cedo foram submergidas pelo cerco imperialista e pela alegadamente premente necessidade da agudização da luta...

Uma abordagem crítica do romance A ÚLTIMA LUA DE HOMEM GRANDE, de Mário Lúcio Sousa - Parte I

A esses eventos relevantes ocorridos ainda em vida de Cabral e que tornaram plenamente legítima a utilização pelos seus companheiros e por ele próprio do agnome Homem Grande (do crioulo Homi Grandi, na escrita tradicional, dita etimológica, de Mário Lúcio Sousa) para se caracterizar e se fazer afirmar, acrescem outros eventos ocorridos já depois da morte de Amílcar Cabral, que, aliás, curiosamente continua a comparecer regularmente no romance, quer em razão das s saudades que deixa junto dos camaradas, compatriotas, patrícios e entes queridos, quer mediante as suas numerosas...

O preço do teu VOTO

Hoje, o Governo, descaradamente abandonou a Cidade capital, investiu mais de 130 mil contos numa obra em Calheta São Miguel, que não trará nenhum benefício ao país e aos residentes, ao mesmo tempo, na cidade Capital o que foi feito com a orla marítima? Foi negociado com empresários, diretores, chefes de divisão e familiares, será hipocrisia? Abandonaram a maior Câmara do país, a bancada do MPD e os vereadores chumbam todas as propostas que lhes é apresentada mesmo sabendo que essa tentativa de boicote prejudica os munícipes. Sabem eles bem a quantidade de esquemas montados...

Multilinguismo como factor de Globalizaçao das línguas para Cabo Verde na CEDEAO

Cabo Verde viveu cinco séculos de colonização com a condição de povo da periferia ocidental com herança e cultura africana mais que evidente e esta condição, dotou-nos de uma forma particular de pensar e viver a nossa própria capacidade de sobrevivência (verificou-se e provou-se, que estávamos abandonados á nossa própria força cultural e inteligência humana) conseguindo movermos-mos dentro da lógica convencional, de criarmos como povo e nação, um importante reservatório de intuição e imaginação com o qual impregnamos o nosso existencialismo como país nação uno e...

Guiné-Bissau. CEDEAO condena “tentativa de golpe” e responsabiliza Exército (com video)

A CEDEAO responsabiliza o Exército guineense pelo cerco ao edifício onde decorria um Conselho de Ministros, com a presença do Presidente e do primeiro-ministro. Ouviram-se tiros de bazuca e de metralhadora. Fonte do Expresso, de Portugal, afirma haver rumores de que terão sido os homens do Presidente a dar início à situação, sitiando os membros do Governo, enquanto estes se reuniam com o Presidente Sissoco Embaló. O tiro terá saído pela culatra e o Presidente terá sido morto, diz o Expresso. A BBC avança que um polícia morreu.